domingo, 5 de junho de 2011

Delírio

Sou então toda volúpia... quando me ponho a pensar em ti.
Desejos correm de forma melíflua corpo e pensamento.
Ei de ter-te, meu amado, ei de ter-te...
De amores tantos que por ti sinto, não me cansa a espera, não me cansa o pensamento.
E o desejo que aqui impera, há de haver dia em que será cessado.
Ei de ver-te em delírios de gozo e isso será, a mim, imagem de um Zeus revelado.

2 comentários:

  1. Simplesmente esplêndido,,,simplesmente nada, grandiosamente lindo. Belas palavras num encaixe puro de romantismo e sabedoria.

    Parabéns!

    OBS: Essa última frase está um espetáculo de fervor e malícia.

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  2. Jorge, que comentário gracioso!!! Obrigada, querido amigo!!

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