quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tão estranho...

Tão estranho...
Tu e todos os teus fantasmas afastaram, de mim, os meus.
E tão paradoxal o modo como tua insegurança deixou-me tão segura...
E eu segurei tua mão.
Teu mínimo sorriso deixou o meu assim tão frouxo, tão fácil...
Tua simples existência rasgou, em meu peito, larga expressão de felicidade
Dentes à amostra.
E o mundo, azul?
Talvez, ao teu lado seja sim, sempre azul... de vários tons.
E agora, depois de ti, tenho asas,
Mas elas não dependem de ti para alçar longos voos
Só querem... simplesmente querem... para  ti.
E se, antes, a mim, o mundo poderia ser pó
Agora, que seja mundo!
Com todos os erros e defeitos...
E que nele eu possa te amar
E que isso seja, não somente, mas também, motivo para rir de todo o resto.

2 comentários:

  1. Muito romântico esse texto, Lívia. Junto com a foto, dá a sensação de ser uma carta escrita há muitos anos (nostalgia, acho que é essa a sensação,pelo menos pra mim).

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  2. Eduarda, você sempre conseguindo captar o sentimento do que eu escrevo, né?! E o mais interessante que o seu comentário me propicia é a reflexão do caráter da literatura ser e não ser ao mesmo tempo. Este foi um dos meus mundos inventados recentemente... Bom ver que ele alcança essas sensações.

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